segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Resenha: Quem é Você, Alasca?

Resenha Quem é você, Alasca?

Título: Quem é você, Alasca? (Looking for Alaska)

Autor: John Green 

Páginas: 188

Editora: Intrínseca 

Lançamento: 2014 

UM POUCO SOBRE O LIVRO: 

Sinopse: "E naquele quase-momento entre nós dois, eu percebi que me importava com ela, pelo menos um pouco. Não sei se gostava dela, e tinha minhas dúvidas quanto a confiar nela, mas me importava o bastante para tentar descobrir. Ela na minha cama, aqueles olhos verdes enormes me encarando. O mistério infindável do seu sorriso irônico, quase malicioso."

"Este romance de estreia é uma amostra do talento bruto de John Green, o tipo de talento que faz você chegar à última página do livro como uma pessoa completamente diferente." - The Guardian.

AVALIAÇÃO CRÍTICA 

     Eu estava em casa em pleno final de semana, sem fazer nada... E pensei: por que não reler um livro da minha estante? E o escolhido foi... Quem é você, Alasca? Porque dentre os livros que li do John Green, este simplesmente é o meu favorito.
    Miles Halter é um adolescente antissocial, que leva um vida pacata na Flórida e tem uma obsessão não-óbvia; ele gosta de colecionar e decorar últimas palavras de pessoas famosas. Ele não gosta de ler os livros dos escritores famosos, por exemplo, ele está interessado em suas biografias e últimas palavras.
     Tocado por uma citação específica e vários questionamentos na cabeça, Miles decide ir para um colégio interno no Alabama e mudar bruscamente sua vida, sair em busca de respostas e do seu "Grande Talvez". Desde o início fiquei me perguntando o que seria esse Grande Talvez que ele se referira tanto. No caso dele, presumo que seja deixar de lado a monotonia e viver mais aventuras, ter mais diversão, viver intensamente... Fazer com que sua adolescência tenha valido a pena.
     Na Culver Creek ele conhece o seu colega de quarto Chip Martin (Coronel), um garoto pobre - bolsista - que se destaca por sua inteligência e carisma. Ele é cativante e emocionante, aquele tipo de pessoa que todo mundo queria ter como amigo e que nutre uma simbólica raiva por pessoas ricas. Coronel também tem uma obsessão diferente; ele gosta de decorar nomes de países, capitais, populações, etc. Junto com Alasca Young, ele planeja e executa os trotes mais lendários da escola.
     Alasca Young é uma personagem misteriosa, excêntrica, ambígua e profundamente triste, utilizando-se de metáforas sempre que pode. 

"Do meu lado na escuridão, ela cheirava a suor, luz do sol e baunilha, e naquela noite de lua minguante eu pouco via da sua silhueta, exceto quando ela fumava, quando a brasa do cigarro iluminava seu rosto, que adquiria um tom vermelho pálido. Mesmo no escuro eu admirei os seus olhos, esmeraldas intensas. Aqueles olhos seriam capazes de convencer você a fazer qualquer coisa que ela pedisse. E ela não tinha apenas um rosto bonito. Seu corpo era igualmente lindo, os peitos apertados na camiseta justa, as pernas torneadas se movendo para a frente e para trás no balanço, os chinelos pendurados nos dedos dos pés com unhas pintadas de um azul forte e brilhante."

Quem é você, Alasca? - pág. 21

     Enquanto Miles quer encontrar o seu Grande Talvez, Alasca quer desvendar os mistérios do Labirinto. Imediatamente Miles se apaixona por ela; na típica pegada do John Green: Nerd que se apaixona por garota popular e misteriosa. Dito isso, ele começa a querer saber mais sobre ela, seu passado e tudo que a envolvia. E assim como Miles, o leitor deseja cada vez mais entender: Afinal, quem é você, Alasca?
     John Green desenvolveu a personagem com tamanha maestria que ela se tornou uma das minhas personagens literárias favoritas, desde a escolha do nome até as besteiras que ela fazia. Além de tudo, ela ainda é Feminista - o que me fez amá-la ainda mais -, sempre com frases como "Não me imponha esse paradigma patriarcal", "Não trate o corpo das mulheres como meros objetos" e:

"Nenhuma mulher deveria espalhar mentiras sobre outra mulher, nunca! Você violou o acordo sagrado entre nós! Como esfaquear umas às outras pelas costas vai ajudar as mulheres a superarem a opressão patriarcal?!"

Quem é você, Alasca? - pág. 58

     Um personagem que me pareceu não ter muita importância foi o Takumi, embora eu tenha simpatizado com ele, um japonês, que assim como os amigos, tem uma obsessão diferente; ele gosta de rimar e se considera um "MC". Já a Lara, namorada temporária do Miles, teve seus momentos fofos e engraçados, fazendo-nos simpatizar com ela desde o princípio.
      O livro é organizado em duas partes, o "antes" e o "depois", e numa contagem regressiva e em seguida progressiva. Ele é repleto de reflexões e metáforas, induzindo o leitor a se questionar frequentemente. Sem esquecer do humor ácido do John Green, que traz à tona questões inerentes à adolescência como Álcool, Cigarros e Sexo.
     O acontecimento ao qual o livro gira em torno é polêmico, mas não me surpreendeu. Não por ter sido com a Alasca. Que por causa de um fato em sua infância, ela acabou se tornando impulsiva e inconsequente. Aos poucos, o autor vai nos revelando pequenos fragmentos da história dela, mas mesmo assim não é o bastante. Inclusive os próprios amigos dela não sabiam quem realmente ela era. E eles tentam descobrir. Mas Alasca é um completo mistério.
     A capa original não me agradou nem um pouco, mas eu amei a edição da Editora Intrínseca. Gostei bastante da capa de um preto fosco contrastando com a fumaça de cigarro, as folhas amareladas e no final tem "algumas últimas palavras sobre últimas palavras" e  "um guia de leitura atualizado". A diagramação está bastante agradável. Preciso nem dizer que a escrita do Green é maravilhosa, né? 
     Recomendo para quem gosta do gênero New Adult, de questionamentos filosóficos acerca de coisas que todos nós estamos destinados e de um livro sincero e profundo.

TOP FRASES 

"Vocês fumam por prazer. Eu fumo para morrer".

"Chega um momento em que o melhor a fazer é arrancar o Band-Aid. Isso dói, mas depois passa, e então vem o alívio."

"Passamos a vida inteira presos no labirinto, pensando em como vamos escapar dele um dia, e como vai ser quando fizermos isso, e imaginando o que o futuro guarda para nós, mas nunca conseguimos de fato sair. Só usamos o futuro para fugir do presente."

"Ela tinha namorado. Eu era um palerma. Ela era apaixonante. Eu era irremediavelmente sem graça. Ela era infinitamente fascinante. Então eu voltei para o meu quarto e desabei no beliche de baixo, pensando que, se as pessoas fossem chuva, eu seria garoa e ela, um furacão."

"Como escapar do labirinto do sofrimento?"

     Interessou-se? Não custa nada dar uma lidinha, né? Depois volta aqui e diga-nos sua opinião sobre o mesmo. Beijão, até a próxima resenha!

Resenha por: Marcela Carvalho.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Resenha: Cidades Mortas

Resenha Cidades Mortas 

Título: Cidades Mortas 

Autor: Dêner B. Lopes 

Ano: 2014

Editora: Chiado Editora 

Páginas: 202

UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA:

"Cada uma das 10 Cidades da nação de Lisarb escolherá, por meio de voto dos habitantes, um casal de jovens entre 15 e 18 anos para o Festival das Cidades-Mortas.
Os 20 Eleitos serão encaminhados para a Cidade-Morta selecionada, onde serão confinados e terão que escapar dos soldados-robôs que irão se dispersar pelo local, com claras intenções de morte lenta.
Todos aqueles que conseguirem sobreviver até o final das duas semanas de confinamento, terão a honra de fazer dois pedidos, possíveis e aprovados pelo Presidente, é claro."
Em "Cidades Mortas", conhecemos Arthur, garoto de 16 anos, órfão e pobre, que de súbito se encontra no programa mais mortífero de seu país, onde é obrigado a lutar contra robôs preparados especialmente para matá-lo e a sobreviver com somente aquilo que o é fornecido. Com a companhia de mais 20 jovens, o menino corre riscos que não são somente representados pelos robôs.

AVALIAÇÃO CRÍTICA:

Dêner B. Lopes, com inspiração de Suzanne Collins, cria um mundo onde o leitor pode tanto desfrutar da trama da história, como também absorver ensinamentos e tirar conclusões próprias sobre temas diversos, entre eles: preconceito racial/social, governo ditatorial, etc. A escrita, além de ser muito rápida, é detalhada e bem específica, a tomando muito agradável. "Cidades Mortas" é um livro de uma sentada só. A narração de Arthur sobre os acontecimentos a sua volta são dinâmicas e entretém mesmo nos momentos mais tensos. A crítica ao preconceito se encontra muito forte nesse livro, pelo fato do protagonista não concordar com o meio qual as etnias se dividem em cada cidade e o ódio existente entre as mesmas. Creio que o livro poderia ter explorado mais sobre a personalidade dos Eleitos, pois, pela falta das informações, tornaram alguns personagens em nada, não nos dando a oportunidade de se apegar a nenhum que não seja o protagonista e suas duplas. É interessante como conseguimos observar o desenvolvimento do personagem principal, mediante as situações do livro. Portanto, "Cidades Mortas" é a leitura certa para as pessoas que estão a procura de um livro empolgante, mas também rápido. A edição está confortável para a leitura, porém sua capa escorregadia pode vir a ser um pequeno problema para alguns. O tamanho das letras e as páginas amareladas são pontos que a editora acertou em cheio. Então, recomendo esse livro para os fãs de "Jogos Vorazes", pois, sem dúvida alguma, ele te agradará bastante. O exemplar nos foi concedido pela editora, nossa mais nova parceira.

Resenha por: Felipe Batalha

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Resenha: Menino de Ouro

Reasenha Menino de Ouro
                                       

Título: Menino de Ouro (Golden Boy)

Autor: Abigail Tarttelin 

Páginas: 384

Editora: Globo Livros

Lançamento: 2013

UM POUCO SOBRE O LIVRO: 

Sinopse: A família de Max não permitiria nenhum desvio na imagem perfeita que havia construído. Karen, a mãe, é uma advogada renomada, determinada a manter a fachada de boa mãe, esposa e profissional. Steve, o pai, é o exemplo do chefe de família presente em sua comunidade, favorito a um importante cargo público. O ponto fora da curva é Daniel, o caçula, que, para os padrões da família Walker, é “estranho”: não é carinhoso, inteligente ou perfeito como Max. Melhor aluno da escola, capitão do time de futebol, atlético, simpático, sucesso entre as garotas: Max, o primogênito, é o menino de ouro. Ninguém poderia dizer que sua vida não é perfeitamente normal. Ninguém poderia dizer que Max esconde um segredo. 

AVALIAÇÃO CRÍTICA 

    Este é um daqueles livros que te deixam fascinado da primeira a última página. A capa já sugere minimamente um dos muitos assuntos abordados pelo personagem e por todas as pessoas que o rodeiam, assim como a sinopse. 

    Max Walker é o adolescente perfeito; inteligente, bonito, namorador, atleta, obediente, amigo e filho esforçado. Estaria tudo realmente perfeito, se ele não tivesse um segredo arrebatador... Max é um Intersexual, isto é, pessoa que nasceu com ambos os sistemas reprodutores, ou parte de um e de outro, ou o predomínio de um sobre o outro; grosseiramente falando um Hemarfrodita. Ele nasceu com as duas combinações de cromossomos: 46xx e 46xy. Max está entre os dois sexos, não é nem menina, nem menino - mas fora criado como sendo do sexo masculino. Até então ele não havia tido que lidar com a complexidade de sua condição, mas, pouco antes de seu aniversário de 16 anos, um acontecimento horrendo relacionado com uma das poucas pessoas que sabiam do seu segredo trás de volta tudo que ele e sua família estavam adiando. Na minha opinião, foi de extrema coragem - e genialidade - da autora ter posto o acontecimento mais marcante da vida de Max logo nas primeiras páginas. 

"É quando o choque se dissipa, e eu percebo o que está por vir. Parece que se leva muito tempo para compreender a situação. Quero dizer, coisas como essa nunca acontecem. Elas acontecem com outras pessoas, mas não com você, não comigo."

Menino de Ouro - pág. 21

    O enredo é dividido em três partes, cada uma delas anunciando um feito mais chocante que o outro. A história é contada em primeira pessoa através de diferentes pontos de vista: do próprio protagonista, dos pais, do irmão caçula, da namorada e da médica (um aspecto importantíssimo) do garoto. Em muitos livros isso torna a leitura confusa e entediante, mas em Menino de Ouro, não; essa alternância de pensamentos e visões foi essencial para enxergar o Max num todo, e nos deu a capacidade de se colocar no lugar de cada um deles, inclusive do Max. É um convite para o leitor refletir a decisão que tomaria no lugar dos pais dele, assim que ele nasceu, por exemplo. Nos faz questionar se não conversar sobre a Intersexualidade do garoto com ele, assim como as demais questões que envolvem Sexualidade e Identidade de Gênero foi a melhor opção, e acredito que cheguemos a mesma conclusão; a ignorância é crucial.

"Sou um observador passivo da dor à minha volta. Sou o fusível da bomba. Nem sequer me acendo. Tampouco escolho quando apagar. Eu não explodo. Eu apenas sou."

Menino de Ouro - pág. 382

    Um personagem surpreendente e cativante é o Daniel, irmão do Max. Como já dito na sinopse, pelos padrões da família Walker ele é considerado "estranho", afinal, ele é o oposto do irmão; problemático, não demonstra afeto e aparentemente menos inteligente. As cenas de conversação entre os irmãos foram muito prazerosas e emocionantes de se ler. No fim, percebemos que cada um é perfeito ao seu modo. 

    Um livro deveras emocionante, onde Abigail Tarttelin soube explanar e tocar de maneira sublime o leitor, trazendo à tona questões muitas vezes invisibilizadas e abafadas por nossa sociedade, onde a regra, o padrão e a norma é ser "normal". Mas a normalidade é algo muito relativo, e a autora nos mostra isso de maneira fantástica. 

"As pessoas não sabem como tratar quando você é meio isso e meio aquilo. Eles acham que você vai fazer merda com a cabeça deles e corromper suas crianças e seus adolescentes...coisas assim..."

    A escrita da Abigail é bela e à sua maneira rebuscada. Em Menino de Ouro ela ousou e impactou. 

    Recomendo para todas as pessoas, porém, é um livro profundo e chocante, portanto, estejam preparados.

TOP FRASES 

"Você precisa de coragem para fazer qualquer coisa. A mesma coragem que precisa ter para fazer um teste ou fazer escolhas ou escrever um poema quando o último que fez ficou uma merda, é a mesma coisa que sair à noite sem ficar apavorado. Se tiver medo, você nunca vai viver. Você precisa de coragem para viver."

"A escuridão não é sequer a perda da visibilidade. É apenas uma mudança de cor, de tom. É a mesma coisa que o dia, com uma tonalidade diferente." 

"Às vezes, você tem que ser corajoso e dizer o que você é e como se sente. Mesmo se não souber como fazer isso. Você só precisa respirar fundo e decidir começar."

"Eu nunca havia pensado antes sobre como a vida é tão acidental, como ela pode ser tão fácil e rapidamente criada e se acabar de repente, no espaço de minutos. Isso me faz apreciar tudo muito mais, mas também me faz pensar sobre quanto do nosso destino é definido pelo acaso, e quantos pequenos acidentes tiveram que acontecer para me fazer o que e quem eu sou."

"Se você ama alguém, você o ama e ponto. Não importa de onde veio ou se é um menino ou uma menina, ou se você luta, ou se ele é esquisito, ou se ele tem dificuldade para se comunicar com você. Você só ama, porra!" 

    Interessou-se? Não custa nada dar uma lidinha, né? Depois volta aqui e diga-nos sua opinião sobre o mesmo. Beijão, até a próxima resenha!

Resenha por: Marcela Carvalho.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Resenha: O Código Da Vinci

Resenha O Código da Vinci


Título: O Código Da Vinci

Autor: Dan Brown

Ano: 2004

Páginas: 432

Editora: Arqueiro



UM POUCO SOBRE O LIVRO 
Robert Langdon é um famoso simbologista, que foi convocado a comparecer no Museu do Louvre após o assassinato de um curador. A morte deixou uma série de pistas e símbolos estranhos, os quais Langdon precisa decifrar. Em seu trabalho ele conta com a ajuda de Sophie Neveu, criptógrafa da polícia. Porém o que Langdon não esperava era que suas investigações o levassem a uma série de mensagens ocultas nas obras de Leonardo Da Vinci, que indicam a existência de uma sociedade secreta que tem por missão guardar um segredo que já dura mais de 2 mil anos.

AVALIAÇÃO CRÍTICA
Dan brown, conhecido por sua abordagem à criptografia e assuntos polêmicos decide surpreender neste livro. O código da Vinci é um questionamento direto a doutrina católica, despertando o interesse dos jovens por um assunto que é tido como tabu: o santo graal.
O santo graal, segundo o livro e teorias da conspiração, é na verdade, o útero de maria madalena(segundo o livro e teorias, foi casada com Deus) e seus descendentes. E a missão de Dan Brown é descobrir onde está o graal, e por destino, acaba se tornando um guardião do graal. 
Dan Brown é um autor impecável; usa uma linguagem rebuscada porém de fácil acesso. Pontuação e facilidade de se expressar excelentes.
Apesar de algumas falhas históricas(em questão de informação) "O Código Da Vinci" nos convida a questionar tudo o que fomos designados a aceitar como verdade absoluta. 

PERSONAGENS
O passado de Sophie Neveu é bastante explorado. Porém, um ponto desfavorável da história é que Robert Langdon não fala muito sobre sua vida. O personagem é usado como uma "maquina de desvendar símbolos", fato qual acredito que em próximos livros Dan Brown tomará alguma providência.

TOP FRASES
"Oh, draconian devil. Oh lame saint" ( anagrama para "Leonardo Da Vinci- The Mona Lisa")

"Abaixo da antiga Roslin 'stá o Graal. 
Lâm'na e cálica guardam-lhe o portal. 
Pela arte dos grandes mestres velada jaz. 
Sob estrelado céu descansa em paz. "(suposto local de onde o santo graal esteve, e lugar onde se encontra os documentos do priorado de sião- uma ceita que protege o santo graal)
Resenha por: Kaline Souza

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

"Não é problema meu!"


    Olá, pessoas. Tudo na paz? Eu espero que sim. Neste post decidi incluir uma de minhas primeiras crônicas; ela trata de um assunto bem comum atualmente.     

    O mundo evoluiu, a tecnologia evoluiu, a comunicação evoluiu, as pessoas evoluíram - e a violência também. Quantas vezes ligamos a televisão e está passando no jornal diversos casos de violência?! Desde um assalto, roubo... Até um estupro e/ou morte. Hoje em dia qualquer coisa - mesmo a mais fútil - é motivo para brigas, discussões, conflitos. As pessoas não conseguem conviver bem socialmente. 

    Se uma mulher usa roupas curtas, é motivo para ser estuprada/assediada. Vale ressaltar que cantada também é assédio. Se uma pessoa torce para um time, que ganhou do seu, é motivo para ser espancada. Se uma pessoa têm gostos diferentes do seu, é motivo para cometer Bullying. Se uma pessoa não é heterossexual, é motivo para ser morta. Realmente não consigo imaginar como a sociedade conseguiu chegar a esse ponto! Será que é tão difícil cuidar apenas da sua vida e respeitar as demais pessoas?

    Agora vamos ao tema central deste post e da crônica. Respondam-me com sinceridade: você está passando na rua e vê uma pessoa sendo espancada, o que você faria? Você está passando na rua e vê uma mulher sendo violentada, homossexuais/transexuais sendo mortos, humilhados, o que você faria? Ligaria para a polícia, tentaria ajudar, pediria socorro... Certo? Errado. 

    Nós sempre achamos que, se está acontecendo com outras pessoas, nós não temos nada a ver com isso... Não é problema nosso. Aí que está o problema: não sabemos o dia de amanhã. Se você estivesse naquela situação, certamente ia querer ser ajudado, não é mesmo? Pense nisso.


Crônica (Só mais um)


    Cassidy voltava da faculdade conversando animadamente com um grupo de amigas enquanto dirigia, mais precisamente 3 mulheres. Todas elas cursavam Administração. Os assuntos eram diversos: trabalho, faculdade, namoro, livros, séries, filmes, futebol, etc. 

- Como está o trabalho, Nycole? - indagou Clarice no banco do passageiro e virou-se para trás, para observar a amiga.

- Tranquilo. Aliás... A Aline parou de dar em cima do Pedro. Tive uma conversinha com ela... - Nycole sorriu de canto, satisfeita.

    Com o relato, todas soltaram uma exclamação, exceto Lorena, que permanecia calada observando as vielas pelas quais passavam.

- Detalhes. Quero detalhes! - disse Cassidy.

    Nycole então começou a contar a história, detalhando o máximo que pôde.

    Começara a chover, obrigando-as a fechar o vidro. Lorena continuava imóvel e impertubável no seu canto, perdida em pensamentos. Onde o Matt deve estar?, pensava ela. Ele não foi à aula hoje e não atendeu minhas ligações, nem mesmo minhas mensagens no Facebook e Whatsapp.

    Ela sentia um crescente mal-estar, uma sensação ruim apoderava-se de seu peito, e ela não sabia o que pensar. Apenas sabia que algo ruim estava para acontecer. Era quase como um presságio, mas ela não tinha coragem de partilhar com suas amigas o ocorrido. Decerto iriam fazer gozação com a mesma, e ela não estava com paciência para certos tipos de brincadeiras.

    O sinal ficou vermelho e Cassidy parou o carro. Ela olhou para trás sentindo falta de alguém... Clarice não. Nycole não. Matt faltou. Lorena!

- Que houve, Lorena? - perguntou e lançou-lhe um olhar preocupado.

    Lorena suspirou.

- Nada. É só q... - antes da loira completar sua frase, gritos abafados cortaram o ar. Elas se entreolharam horrorizadas e voltaram sua atenção para a cena que acontecia numa esquina à direita do carro: três rapazes encapuzados possuindo armas rodeavam um outro que se encontrava ao lado de sua moto, ajoelhado, com as mãos atrás da cabeça.

- Essa voz me é familiar! - Lorena quase gritou, tomada pelo susto.

- Olhem! - dessa vez foi Nycole, apontando atônita para o rapaz que agora era alvo de chutes e pontapés.

    O homem gritou mais uma vez, dessa vez um grito mais estridente, clamando por socorro. Lorena sentiu uma pontada no coração. Quando pensou em descer do veículo, Cassidy arrancou com o carro, tomada pelas buzinadas de meia dúzia de carros atrás dela.

- Vamos ajudá-lo! Chamar a polícia, sei lá! - Lorena se embolou com as palavras, numa falsa esperança de convencer as amigas.

- Só mais um assalto, não temos nada a ver com isso. Cheguemos logo em casa! - disse Clarice.

- Verdade! - as outras concordaram. E Lorena, tomando-se por vencida, assentiu e nenhuma palavra a mais disse. Mas no fundo ela sabia que havia algo errado. Muito errado.

    Noutro dia, as mulheres jantavam em volta da mesa quadrada, assistindo ao Jornal Local.

    Lorena levantou-se da cadeira e foi até a geladeira, pegar o suco de laranja. 

"Ontem a noite, um grupo de bandidos assaltaram, esfaquearam e mataram um rapaz. Ele foi encontrado por um idoso na margem de um rio, a cinco quilômetros do local do crime. Testemunhas afirmam que ele se chama Matthew Fonseca Parker, 22 anos, estudante de Administração..."

    Lorena não precisou escutar mais nada, agora tinha certeza do que acontecera com seu namorado.

    Sentiu-se tonta e, trinta segundos depois, estava desmaiada no chão coberto por cacos de vidro. Seu grande amor se fora, e ela poderia ter evitado. Se não tivesse pensado que era só mais um exemplo de violência... 

       Digam-nos suas opiniões, relatos, critiquem... Beijão, até a próxima matéria!


Matéria por: Marcela Carvalho.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

"A 5ª Onda": tudo sobre o mais novo sucesso mundial.

"A 5ª Onda", livro que está conquistando leitores por todo mundo, tem sua adaptação às telas de cinema cada dia mais próxima. Por isso, resolvemos criar essa matéria para explicar um pouco sobre a história e o que você pode aguardar do filme.
Na obra, Cassie Sullivan se vê num mundo completamente diferente do seu. A garota se separa de sua família e é obrigada a enfrentar um ataque alienígena por conta própria. Os outros(modo como Cassie denomina os invasores) tem como plano dizimar a raça humana do planeta Terra, e, para isso, eles nos atacam com diversas ondas, entre elas: escuridão, terremotos, pestilência, etc. No começo da obra, Cassie se encontra ao aguardo da tão temida 5ª onda. Sem saber o que esperar, a menina luta contra tudo e todos para resgatar o seu irmão das mãos dos seres extraterrestres. O livro é publicado pela Editora Fundamento e agora, em seu mês de lançamento nos cinemas, ganhará uma edição especial com capa do pôster do filme. São 2 modelos que você pode conferir abaixo e que estão com 30% de desconto no site da editora: http://bit.ly/1Qonk6z


Com relação ao filme, só temos certeza algumas coisas: que haverá muita ação e momentos de prender a respiração. 
Confira a sinopse:"A Terra repentinamente sofre uma série de ataques alienígenas.
Na primeira onda de ataques, um pulso eletromagnético retira a eletricidade do planeta. Na segunda onda, um tsunami gigantesco mata 40% da população. Na terceira onda, os pássaros passam a transmitir um vírus que mata 97% das pessoas que resistiram aos ataques anteriores. Na quarta onda, os próprios alienígenas se infiltram entre os humanos restantes, espalhando a dúvida entre todos.
Com a proximidade cada vez maior da quinta onda, que promete exterminar de vez a raça humana, a adolescente Cassie Sullivan (Chloe Grace Moretz) precisa proteger seu irmão mais novo e descobrir em quem pode confiar."
Com nomes como Chloë Grace Moretz e Liev Schreiber, a adaptação está fazendo os fãs da série contarem os minutos para a estreia! Os efeitos especiais do filme estão excelentes e a história cativando mais pessoas a cada momento. Confira a baixo o trailer do filme que promete ser um dos melhores do ano para os amantes de livros: 

https://www.youtube.com/watch?v=DxCntPIs38U

O filme estreará dia 21 de janeiro nos melhores cinemas de todo o Brasil.

Escrito por: Felipe Batalha 

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Resenha: Magnus Chase e os Deuses de Asgard: A Espada do Verão

Resenha Magnus Chase e os Deuses de Asgard: A Espada do Verão 


Título: Magnus Chase e os Deuses de Asgard: A Espada do Verão 

Autor: Rick Riordan 

Ano: 2015

Páginas: 444

Editora: Intrínseca 

UM POUCO SOBRE O LIVRO 

Do autor da série de sucesso mundial "Percy Jackson e os Olimpianos", a trilogia "Magnus Chase e os Deuses de Asgard", com o primeiro livro de nome "A Espada do Verão", se passa na perspectiva de Magnus Chase, um garoto de 16 anos, que passou os últimos dois anos de sua vida nas ruas de Boston após sua mãe  ter sido misteriosamente assassinada. No entanto, no dia de seu décimo sexto aniversário, ele se depara com uma situação nem um pouco comum: um gigante de fogo o confronta em uma ponte, logo após Magnus descobrir que tinha, de fato, algum tipo de magia dentro dele.

AVALIAÇÃO CRÍTICA 

"A Espada do Verão" é uma muito agradável e rápida. As narrações são dinâmicas e os diálogos são engraçadíssimos, contando com cenas de diversos gêneros. Os personagens principais são muito bem desenvolvidos, dando ao leitor a sensação de ser amigo deles. Riordan consegue deixar todos com aquele aquela sensação de urgência para continuar a leitura e saber o tão aguardado desfecho da trama. O autor também consegue nos introduzir ao mundo da mitologia nórdica de uma forma sutil, dando o intervalo necessário para a compreensão de certos fatos os quais não estão habituados os leitores. A narração de Magnus é bem detalhada e nítida, tornando as cenas mais vívidas e aumentando a compreensão dos locais e acontecimentos. Uma leitura que recomendaria para qualquer um que deseje algo rápido e prático, mas também que te cative e, também, para os fãs dos outros livros do autor, por haverem diversas insinuações aos outros livros do universo criado por Rick Riordan.
 A edição feita pela editora Intrínseca está perfeita. A letras grandes e as páginas amareladas contribuíram bastante para que a leitura fosse mais agradável. 
Enfim, creio que Magnus Chase poderia ser lido por qualquer pessoa, pois sua história, além de nós fazer refletir sobre nosso dia-a-dia, é de grande entretenimento.

Resenha por: Felipe Batalha

Resenha: Aristóteles e Dante Descobrem o Segredo do Universo ~SPOILERS~



Resenha Aristóteles e Dante Descobrem o Segredo do Universo ~SPOILERS~

Título: Aristóteles e Dante Descobrem o Segredo do Universo

Autor Benjamin Alire Saenz

Ano: 2014

Paginas: 392 

Editora: Seguinte

ATENÇÃO: SPOILERS


UM POUCO SOBRE O LIVRO

Com uma narrativa cheia de detalhes e referências aos anos 80 e 90 e exaltação aos filósofos gregos, "Aristóteles e Dante Descobrem o Segredo do Universo" conta a fase adolescente do narrador Ari,um descendente de mexicanos que mora no sul dos Estados Unidos. 

AVALIAÇÃO CRÍTICA 

Ari narra a história em primeira pessoa,nos fazendo sentir os mesmos sentimentos que ele sente durante todos os momentos do livro. Com o pai recém-chegado de uma guerra no Vietnã,a mãe depressiva por conta da prisão do irmão de Ari quando este tinha apenas quatro anos de idade, as férias de verão de Ari se tornam totalmente tediosas,sendo a única solução a ida à piscina municipal,mesmo sem ele saber nadar. Numa das idas, ele conhece o também adolescente Dante,que o ensina a nadar e acaba criando um laço de amizade bastante forte com o menino,mas depois que o Ari sofre um acidente ao tentar salvar o amigo de uma batida de carro,Dante e os pais precisam ir para Chicago para o trabalho do pai, e os dois amigos passam a se falar através de cartas. Com a recuperação total depois do acidente,Ari só não se sentia ótimo pois sentia falta de Dante,que demonstrava em suas cartas o quão feliz estava em Chicago. Ele havia experimentado maconha,beijado garotas,ido a festas enormes e aproveitando o máximo que podia,enquanto Ari estava mergulhado em um tédio sem fim. A narrativa passa a ser depressiva,melancólica e pesada até a volta de Dante,este trazendo histórias sobre tudo que havia acontecido com ele em Chicago. O ápice da história acontece quando Dante,ao contar que havia beijado pessoas de todos os sexos,deixa escapar que as havia beijado todas enquanto pensava que elas eram Ari,e ali os dois se beijam. 

PERSONAGENS MAIS IMPORTANTES 

-Ari: Depressivo,triste,pessimista e mesmo assim,sonhador. Sempre sonhou em ver o irmão que está preso e sempre está confuso em relação a Dante.

-Dante: Feliz,criativo e inspirador. Dante sempre tenta experimentar coisas novas e é claramente uma referência aos famosos "hippies".

Resenha por: Danilo Silva

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Resenha: Sublime- E se o seu amor pertencesse a outro mundo?



Título: Sublime - E se o seu amor pertencesse a outro mundo? 

Autor: Christina Lauren (Autora best-seller da série Cretino Irresistível).

Páginas: 302

Editora: Universo dos Livros

Lançamento: 2014

UM POUCO SOBRE O LIVRO: 

Sinopse: Lucy é uma garota que aparece misteriosamente no refeitório da escola Saint Osanna, confusa e perdida em suas memórias - ou na falta delas. Apesar das dúvidas que carrega consigo, ela tem uma certeza: sua presença no mundo dos vivos é atraída por Colin, um garoto atraente que gosta de adrenalina e de testar seus limites, mesmo que isso o leve a arriscar sua vida. 

A afinidade entre os dois cresce conforme eles passam a conviver no campus da escola. Mas, para realizarem seu amor, eles terão que ultrapassar as barreiras da morte. 

O que você faria no lugar de Lucy? Será que nada é impossível no amor?

"Sexy, tenso e impressionante, Sublime vai te seduzir e causar calafrios. Uma leitura assombrosamente linda."

AVALIAÇÃO CRÍTICA 

Ganhei esse livro de presente de uma amiga, ela comprou na Bienal de 2015. De imediato já me apaixonei pela capa (a edição Brasileira), o jogo de cores frias e o slogan: "E se o seu amor pertencesse a outro mundo?" me deixaram intrigada. Logo, criei expectativas demais à respeito do livro. Aparentemente, pela sinopse é notório o potencial da história; um romance com um quê de sobrenatural, mistério e suspense. No entanto, acabei me decepcionando.

         Colin é um jovem órfão que vive na escola Saint Osanna, vidrado por esportes radicais e tudo que envolve perigo; seu combustível é a adrenalina. Assim como o amigo Jay, têm uma companheira inseparável: sua bicicleta. O adolescente está a todo momento arriscando a vida com manobras radicais e suicidas, deparando-se com a morte mais vezes do que se pode contar. O que o leva a ter uma segunda casa; a enfermaria. Não obstante, ainda namora uma fantasma (Lucy). Colin é o típico personagem aventureiro, sexy, gentil e consequentemente apaixonante:

Seus olhos percorrem cada parte dele; os pulmões, ansiando por um fôlego que ela, até então, não se lembrava que precisava. Ele é alto e magricela, de alguma forma conseguindo parecer forte. Seus dentes são brancos, mas levemente tortos. Uma pequena argola prateada faz uma curva inteira em torno do seu lábio inferior, e os dedos dela ardem com o desejo de se aproximar e tocá-lo. Seu nariz foi quebrado pelo menos uma vez, mas é perfeito. E alguma coisa na luz em seus olhos quando levanta o olhar faz ela ansiar dolorosamente por dividir a si mesma com ele. 

Sublime - pág. 13

     Em um certo dia, Lucy aparece misteriosamente numa trilha perto do lago da escola, sem memória alguma, somente com dúvidas e questionamentos na cabeça. "Por que eu vim parar aqui?", "Para quê?", "Onde estou?", ela se pergunta frequentemente. Após um tempo, ela só sabe que é atraída - inexplicavelmente - por Colin. 

     Os dois rapidamente descobrem ser pertencentes um ao outro, porém, há um problema: Lucy não é deste mundo. Em suma, ela não aparenta ser uma morta-viva (nome designado pelos alunos da escola às pessoas que já morreram no mundo deles, mas ressuscitam), a não ser pela pele gélida, a ausência de sentimentos (como o frio, por exemplo) e o fato dela não necessitar comer e fazer as necessidades básicas de um ser humano.

     O livro se passa basicamente entre o desejo ininterrupto de Colin de poder se entregar completamente à Lucy, a insatisfação dela em querer viver aquele amor impossível e os mistérios que a rodeiam e rodeiam a escola. Personagens secundários são quase inexistentes, e quando aparecem não complementam em nada e às vezes parecem desconexos. Estando ali por acaso. 

     Quando achamos que vamos descobrir algo à respeito de Lucy e os segredos que as lendas que circulam na escola escondem, novamente voltamos à estaca zero. Até os próprios protagonistas são vagos. Achei que a autora poderia ter explorado mais tanto o passado do Colin, quanto o de Lucy. A ideia do lago ser uma espécie de "teletransporte" para o mundo dela foi, no mínimo, interessante. Mas, mesmo assim, a autora poderia ter aprofundado mais a história da escola e de suas lendas, inclusive a do lago.

     Ao chegar no fim da leitura, permaneci com as mesmas dúvidas do início - senão mais. Esperei, esperei, esperei; e nada. Achei o final um pouco confuso e fraco, partindo do pressuposto de que a história tinha bastante potencial. Frustei-me; confesso. No final fiquei pensando: "Poxa, tinha tudo para ser um ótimo livro". Os leitores terão altos e baixos ao lê-lo, a impressão que eu tive foi de que não foi tão ruim, mas podia melhorar. Embora tenha tido momentos super fofos e românticos, acresce a escrita da Christina Lauren; fluida, pertinente e agradável. A descrição dos personagens nem se fala.

     A diagramação está ótima, as letras amareladas proporcionam uma leitura mais agradável e sobre a edição achei poucos erros, uma frase quase ilegível, mas tirando isso nada muito escandaloso.

     Recomendo para quem gosta do gênero YA, de personagens indomáveis e de um romance fora do clichê. 

TOP FRASES 

"Ele não está preparado para partir, mas sabe que vai ficar com ela de qualquer maneira, e cada segundo de hoje foi melhor que tudo que veio antes."

"Por fim, ele não consegue suportar o dormitório, a escola, o galpão, nada disso. Cada uma das paredes está impressa com a forma, a sombra delgada dela."
"Lucy agora sabe que já foi beijada antes - ela não é tão inocente assim -, mas não foi nada parecido com isso. Ela se lembra de como era ser adolescente quando morreu: segurando mãos e beijando, rindo com suas amigas, sendo desejada. Mas as memórias desses outros toques monocromáticos tornam-se pálidas ao lado da vibração da pele de Colin."

     Interessou-se? Não custa nada dar uma lidinha, né? Depois volta aqui e diga-nos sua opinião sobre o mesmo. Beijão, até a próxima resenha!

Resenha por: Marcela Carvalho.